MISSÃO 1

I SECÇÃO

À descoberta do Bando

Começar

II SECÇÃO

À descoberta da Patrulha

Começar

III SECÇÃO

À descoberta da Equipa

Começar

IV SECÇÃO

À descoberta da Tribo

Começar

VI – Uma mensagem do passado

Anoitecia quando saíram da mansão de Vicente.

Luísa transportava na mochila que trazia sempre consigo, a página do Jornal que o inventor tinha deixado na secretária. Combinaram encontrar-se depois do jantar, junto à represa onde tinham encontrado o baú, para tentarem decifrar a mensagem escondida entre as palavras da notícia. No largo da aldeia, alguns velhos sem idade olhavam-nos curiosos avivando na memória os tempos da sua meninice em que, tal como aqueles jovens, também eles saboreavam intensamente cada sopro de vida.

Naquela altura do ano, o calor tórrido do dia cedia o seu lugar à brisa fresca da noite e ao aconchego da fogueira que tinham acendido quando chegaram junto ao ribeiro depois de terem devorado o jantar numa corrida desenfreada. Ao lado, a represa soprava um convite ao silêncio e à reflexão. Sentados num velho tronco de árvore, desenrolaram cuidadosamente a folha do jornal, enquanto o crepitar da fogueira juntava ao firmamento mil novas estrelas iluminando o grupo, atento a cada uma das letras que tinham sido destacadas naquela edição do “Diário de Notícias” de 4 de Março de 1929 noticiando a chegada de Baden Powell a Portugal.

.01-1:91 SACUL ME ARIEMIRP A ARUCORP .MIF MES ODASSAP MU ED E AIROTSIH AD SAMURB SAN ,OATSE SADIDNOCSE .SALE ROP ADRAUGA OPMET OD LATROP O ,RATSIUQNOC A SACEP OTIO ,RASSAPARTLU A SOIFASED OTIO .ORUTUF UET O RIURTSNOC SEREDOP ARAP ODASSAP UET O ECEHNOC.

Não fazia sentido. Tinha de haver algo mais.

Enquanto percorriam novamente a página do jornal, Luísa afastou-se um pouco para avivar a fogueira que tinha começado a esmorecer. Olhou para os seus amigos e deu por si a pensar nos anos passados em conjunto. Apesar de tudo, sentia que não conhecia, verdadeiramente, cada um deles. Sabia que Raquel falava pelos cotovelos, que adorava doces, que Paulo era o atleta do grupo, o elemento escolhido sempre que um desafio exigia destreza física, que Álvaro, o mais gorducho, adorava cozinhar e deixava o grupo bem-disposto, que o António era mordaz nas observações sempre atempadas que fazia, e Jaime, a enciclopédia ambulante como carinhosamente era tratado. Sabia muito de muita coisa e era a ele que recorriam sempre que era necessário resolver um enigma ou um código como aquele que tinham em mãos. Mas, na realidade, que faziam os seus amigos nas horas em que não estavam juntos? Como tinha sido o passado de cada um deles?

“Descobri” gritou Jaime de entusiasmo. “Somos mesmo lerdinhos. Está mesmo à nossa frente. Leiam de trás para a frente, de baixo para cima: Conhece o teu passado para poderes construir o teu futuro. Oito desafios a ultrapassar, Oito peças a conquistar, O Portal do Tempo aguarda por elas. Escondidas estão, nas brumas da história e de um passado sem fim. Procura a primeira em Lucas 19:1-10.”

Foi António quem quebrou o silêncio em que o grupo ficou. “Aqueles planos não são de uma máquina, mas sim de um Portal do tempo? Quer então dizer que precisamos de 8 peças para fazer funcionar o Portal? E a primeira está escondida em “Lucas 19:1-10”. Não percebo nada disto”. Paulo puxou do telemóvel e escreveu aquelas palavras no motor de busca. “É a história de Zaqueu, de como ele subiu a um Sicómoro para ver Jesus”.

“Sicómoro?” questionou Jaime. “Sim”, disseram os outros. “Então já sei onde ela está. Entre as árvores do jardim da mansão de Vicente está uma Figueira Brava, um Sicómoro. Aposto que foi lá que Vicente escondeu a 1ª peça do Portal do Tempo”.

Do ribeiro até à mansão de Vicente eram apenas 20 minutos.

A escuridão trazia desafios acrescidos e as sombras que a noite de lua cheia projetava sobre a casa, avivavam na memória de cada um, medos que julgavam esquecidos. O silêncio da noite levava a que, instintivamente, procurassem o conforto junto uns dos outros, buscando naquela proximidade a proteção que supunham ser essencial. Avançaram assim, como um só, até ao local onde Jaime vira a Figueira Brava, tropeçando aqui e ali num ramo caído ou num arbusto mais frondoso que a noite escura como breu escondia. Os medos de cada um deles eram vencidos pela força, união e coragem que a Equipa evidenciava em cada palmo de terreno percorrido. Ao cabo de alguns minutos, que na mente de alguns pareceram horas, atingiram o seu objetivo: à sua frente erguia-se, imponente, uma enorme Figueira Brava.

António foi o primeiro a avançar, logo seguido de Paulo que, de lanterna em punho, procurou por todo o tronco e ramagem da árvore um qualquer lugar onde Vicente pudesse ter escondido a primeira peça do Portal. Raquel aproximou-se um pouco enquanto Luísa e Jaime procuravam tranquilizar o Álvaro que tremia de medo.

“Aqui, deste lado”, chamou Paulo de trás da árvore, “há uma pequena cavidade no tronco”. Afoitos, correram para junto de Paulo que procurava iluminar a cavidade que tinha descoberto. Tateando lentamente, enfiou a mão na cavidade, palpando cada centímetro de madeira, até que detetou um objeto estranho. Retirou o objeto, que estava cuidadosamente envolto num papel duro e rude e, com gestos certeiros e metódicos, desfez o precioso embrulho, vislumbrando pela primeira vez, uma caixa de madeira negra. Em cima, dobrado, um documento amarelado pelo tempo, foi guardado por Luísa na mochila. Mais tarde teriam tempo de o analisar.

Olharam-se em silêncio durante breves momentos, até que Paulo abriu a pequena caixa. Ao centro encontrava-se um objeto cilíndrico, com cerca de 10 cm, tendo gravado em toda a volta uma série de pictogramas que desconheciam. Já tinham a primeira peça.

Uma coruja piou ali perto.

I SECÇÃO

À descoberta do Bando

Palavra-Chave: Amizade

Passado

Em Bando, devem fazer um apanhado dos escuteiros no ativo que pertenceram ao vosso Bando.

Futuro

Construam um quadro para cada Bando com as fotos de todos os que passaram nesse Bando (de preferência todos juntos), com espaço para os Lobitos que virão e mensagem de incentivo.

Tarefa Bónus

Façam um escalpe para a bandeirola de Bando, onde coloquem todas as atividades do Centenário em que o Bando participe.

O que entregar?

O que pontuar?

• Foto comprovativo do quadro (um quadro por cada Bando)

• Foto do escalpe na bandeirola

Sistema de Progresso

• Máugli e Bàguirá caçam juntos

• Baguirá defende Máugli na rocha do conselho

• Àquêlà ajuda Máugli a guiar os Búfalos

Curiosidades

Sabias que: No início do escutismo não havia agrupamentos nem secções! A Célula Base da organização escutista era a Patrulha. Os jovens organizavam-se em Patrulhas naturais (grupos de amigos) e cada Patrulha valia por si só. Assim aconteceu um pouco por todo o lado com início em Inglaterra. O aparecimento destas patrulhas naturais aconteceu muito por causa da publicação em 1908 de livro “Escutismo para Rapazes” que despertou nos jovens o interesse pela aventura em pequenos grupos – o escutismo.

Podes descarregar aqui a Missão 1.

II SECÇÃO

À descoberta da Patrulha

Palavra-Chave: Amizade

Passado

Em Patrulha, devem fazer um apanhado dos escuteiros no ativo que pertenceram à vossa Patrulha.

Futuro

Registem no Livro de Ouro da Patrulha esta missão, com a foto dos elementos (de preferência todos juntos), com espaço para os Exploradores que virão e mensagem de incentivo. Construam o Livro de Ouro, caso não exista.

Tarefa Bónus

Façam um carimbo, por exemplo em rolha de cortiça, para marcar no livro de Ouro da Patrulha os registos relacionados com as atividades do Centenário.

O que entregar?

O que pontuar?

• Foto do Livro de Ouro e do registo (1 foto do Livro de Ouro de cada Patrulha)

• Foto do carimbo

Sistema de Progresso

• Coerência

• Criatividade e Expressão

• Interação e Cooperação

• Procura de Conhecimento

Curiosidades

Sabias que: No início do escutismo não havia agrupamentos nem secções! A Célula Base da organização escutista era a Patrulha. Os jovens organizavam-se em Patrulhas naturais (grupos de amigos) e cada Patrulha valia por si só. Assim aconteceu um pouco por todo o lado com início em Inglaterra. O aparecimento destas patrulhas naturais aconteceu muito por causa da publicação em 1908 de livro “Escutismo para Rapazes” que despertou nos jovens o interesse pela aventura em pequenos grupos – o escutismo.

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III SECÇÃO

À descoberta da Equipa

Palavra-Chave: Amizade

Passado

Façam um vídeo de apresentação da Comunidade, onde se realce o passado da Comunidade e o que se espera de um Pioneiro.

Futuro

Façam um apanhado dos nomes de Equipas que já existiram na Unidade e, se conseguirem, os emblemas e/ou bandeirolas dessas Equipas. Construam um quadro para colocar no Abrigo.

Tarefa Bónus

Preparem uma atividade para os elementos que vão passar para a Unidade (Sinais de Pista), que se repita todos os anos, tornando-se tradição.

O que entregar?

O que pontuar?

• Foto do quadro

• Vídeo

• Cerimonial

Sistema de Progresso

• Criatividade e Expressão

• Coerência

• Procura do Conhecimento

Curiosidades

Sabias que: No início do escutismo não havia agrupamentos nem secções! A Célula Base da organização escutista era a Patrulha. Os jovens organizavam-se em Patrulhas naturais (grupos de amigos) e cada Patrulha valia por si só. Assim aconteceu um pouco por todo o lado com início em Inglaterra. O aparecimento destas patrulhas naturais aconteceu muito por causa da publicação em 1908 de livro “Escutismo para Rapazes” que despertou nos jovens o interesse pela aventura em pequenos grupos – o escutismo.

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IV SECÇÃO

À descoberta da Tribo

Palavra-Chave: Amizade

Passado

Façam um apanhado dos nomes de Tribos (e antigas Equipas) que já existiram na Unidade e, se conseguirem, os emblemas e/ou bandeirolas dessas Tribos (Equipas). Construam um quadro para colocar no Albergue.

Futuro

Façam um vídeo de apresentação do Clã, onde se realce o passado do Clã e o que se espera de um Caminheiro.

Tarefa Bónus

Preparem uma atividade para os elementos que vão passar para a Unidade (Sinais de Pista), que se repita todos os anos, tornando-se tradição.

O que entregar?

O que pontuar?

• Foto do quadro

• Vídeo

• Cerimonial

Sistema de Progresso

• Respeito e Confiança

• Aperfeiçoamento, Compromisso e Responsabilidade

• Missão

• Aprendizagem, Criatividade e Expressividade

• Participação e Equipa.

Curiosidades

Sabias que: No início do escutismo não havia agrupamentos nem secções! A Célula Base da organização escutista era a Patrulha. Os jovens organizavam-se em Patrulhas naturais (grupos de amigos) e cada Patrulha valia por si só. Assim aconteceu um pouco por todo o lado com início em Inglaterra. O aparecimento destas patrulhas naturais aconteceu muito por causa da publicação em 1908 de livro “Escutismo para Rapazes” que despertou nos jovens o interesse pela aventura em pequenos grupos – o escutismo.

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